A história de Santo Agostinho

Hoje celebramos, como Igreja, a memória litúrgica de Santo Agostinho! Um homem que verdadeiramente viveu a graça da conversão, pela intercessão de sua mãe, e tornou-se um Doutor da Igreja, com escritos que verdadeiramente marcaram a história da humanidade.

 

Nascido em 354 em Tagaste, no norte da África, Agostinho era o mais velho de três irmãos, e filho de Mônica, que era uma cristã fervorosa e santa que intercedeu pela sua conversão e de Patrício, homem pagão e rude. 

 

Rendido aos prazeres do mundo, Agostinho era inteligente, e buscava a sabedoria, mas acabou tornando-se maniqueísta. Buscando a felicidade no mundo, um jeito de preencher seu coração, ele vivia nos vícios e paixões desenfreadas, mas não a verdadeira alegria.

 

O santo estuda em Cartago, onde se torna professor, e depois vai à Milão, onde, onde se torna um renomado professor de retórica. É lá que seu processo de conversão começa!

 

Por pedido de sua mãe, ele começa a escutar os sermões de Santo Ambrósio, especialmente por causa de sua famosa oratória. Dessa forma o Senhor começou a alcançar seu coração, e assim ele começa a se interessar pela palavra de Deus.

 

Mas a mudança de vida não foi um processo fácil, e o Santo chegou a dizer “Senhor, dai-me castidade, mas ainda não”. Quando então escutou a voz de uma criança que disse: “Toma e lê”, ele abriu a Bíblia na carta de Paulo aos Romanos e percebeu que só encontraria felicidade na vida com Cristo!

 

Então o santo converteu-se verdadeiramente e voltou para Tagaste para ser batizado e servir verdadeiramente a Cristo. Em 391, vira padre em Hipona, e alguns anos depois torna-se bispo dessa mesma cidade.

 

Os escritos de Santo Agostinho foram e até hoje são muito importantes, e tiveram papel essencial na história da Igreja. Ele escrevia sobre variados temas, como os dogmas, a Bíblia e até sobre regras para a vivência em comunidade, que muitas ordens seguem até hoje!

 

Seus restos mortais se encontram na Itália, próximo ao local onde o santo se converteu!

 

Santo Agostinho, rogai por nós!