O Sermão da Montanha, o que ele tem a nos ensinar?

No sexto e sétimo domingos do Tempo Comum, somos convidados a refletir sobre o “Sermão da Montanha”, descrito no Evangelho de Mateus (5, 6 e 7) e no de Lucas (6, 17.20-26). Esse é o discurso inicial de Jesus.

 

Inicia a reflexão falando sobre as bem-aventuranças, dirigindo-se aos doze apóstolos que havia escolhido e chamado a segui-Lo. Jesus refere-se a todos os que sofrem ou vivem situações de injustiça, mostrando a eles que essas circunstâncias não são eternas. Aqui estão algumas das meditações trazidas pelo Mestre: 

 

“Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos Céus!

 

Bem-aventurados os que cho­ram, porque serão consolados!

 

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!

 

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!

 

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão miseri­córdia!

 

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!

 

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!

 

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!

 

Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.” (Mt 5, 3-11).

 

Podemos entender, então, as bem-aventuranças como parte de nossas existências na luta pela santidade. Jesus nos mostra que os sofrimentos que vivemos em nossas vidas terrenas, as injustiças e tristezas, valerão a pena quando enfim alcançarmos o Reino dos Céus, e formos consolados e saciados de justiça pelo Senhor.

 

Pela Graça de Deus, nós nos esforçamos para sermos mansos e pacíficos, nos empenhamos em nosso chamado a uma vida santa que agrade a Ele tendo a consciência de que somos alcançados pela Misericórdia do Senhor, que reconhece nossa persistência na fé. 

Que possamos, assim, pedir ao Espírito Santo que Ele nos auxilie em nossa busca pela santidade e nos motive a nos aprofundarmos e persistirmos na fé, tendo sempre a compreensão de que os sofrimentos terrenos terão fim, e seremos, então acolhidos pelo Senhor com Bondade.